Mais de 5 toneladas de alimentos impróprios para consumo são descartadas após fiscalização em lojas de Uberaba, diz Ministério Público

Entre sexta-feira (13) e terça (17), três lojas de um mesmo comerciante foram fiscalizadas e além dos alimentos, 950 garrafas de bebidas foram apreendidas. O...

Entre sexta-feira (13) e terça (17), três lojas de um mesmo comerciante foram fiscalizadas e além dos alimentos, 950 garrafas de bebidas foram apreendidas. O dono foi ouvido e liberado após o pagamento de fiança no valor de 15 salários mínimos. Produtos estavam sendo armazenados de maneira errada MPMG/Divulgação Um empresário de Uberaba foi detido em flagrante após três lojas dele serem fiscalizadas pelo Procon entre sexta-feira (13) e terça-feira (17). Nelas, foram apreendidas 950 garrafas de bebidas e descartadas 5,3 toneladas de alimentos, consideradas impróprios para o consumo, segundo o órgão. Ednei Eduardo de Sousa foi detido em flagrante pela Polícia Federal e liberado após pagamento de fiança no valor de 15 salários mínimos. Ele deve responder por descaminho e falsificação de selo público. As penas somadas podem chegar a 10 anos de prisão. O g1 entrou em contato com o setor de marketing das lojas, que preferiu não se posicionar. A Vigilância Sanitária Municipal, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Guarda Municipal, a Receita Estadual e o Procon Municipal também participaram da operação. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Infrações Entre as infrações detectadas, estavam produtos alimentícios de origem animal sem registro, sem validade, acondicionados irregularmente, sem procedência e sem a precificação adequada. Em uma das lojas, localizada no Bairro Abadia, foram apreendidos queijos com bolor, farináceos com carunchos, alimentos que precisavam de refrigeração em temperatura ambiente. Nas três lojas, as outras duas localizadas nos bairros Parque do Mirante e São Benedito, produtos a granel eram vendidos sem identificação de marcas, data de validade, fabricação ou lote. Os estabelecimentos ainda comercializavam produtos de origem animal com selo de Inspeção Municipal e Federal falsificados. Também foram encontradas bebidas com rotulagem em língua estrangeira e sem registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o que configura, além de infração consumerista, o crime de descaminho. Ademais, as lojas não tinham atendimento prioritário para idosos, gestantes, pessoas com deficiências, lactantes, obesos e clientes com crianças de colo. Também não havia exemplares do Código de Defesa do Consumidor nos locais. Suspeita de crimes fiscais Os fiscais da Receita Estadual copiaram dados de dois computadores com planilhas que, a princípio, divergiam do faturamento declarado. Quatro máquinas de cartão em nome de uma pessoa sem ligação direta com a empresa foram apreendidas. A suspeita é de que os equipamentos eram usados para desviar dinheiro da contabilidade oficial de uma das empresas, pois estavam sem registro e sem declaração oficial ao fisco. Fiscalização interdita estabelecimentos após denúncia de irregularidades em exames oftalmológicos Escola de cursos supletivos sem autorização para funcionar é interditada Ministério Público aponta irregularidades em obra de elevado e pede reparos 📲 Siga o g1 Triângulo no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas